O mais saudável é também mais barato

O mais saudável é também mais barato
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Por Alimentação Saudável - 10 de março de 2016


Se depois de ler os três primeiros posts do especial Superalimentos você estiver se sentindo aliviado, não estranhe: é uma reação absolutamente normal. De posse de argumentos científicos, você agora se sente livre para ignorar os imperativos da moda nutricional: compre isto, coma aquilo, aposte naquele outro. Então tome fôlego que lá vem mais revelação.

Semana dos Superalimentos no blog ‘Alimentação Saudável – de verdade’: por que você não deve apostar todas as fichas no superingrediente da moda

Os chamados superalimentos geralmente são importados – a quinoa pode vir do Peru; a goji berry, da China; a chia, do México – e, portanto, custam mais caro. Mas agora que você sabe que variar os alimentos é mais importante do que apostar todas as fichas (ou moedas...) num só, tem mais um motivo para não ser refém deles.

É, ter uma feira perto de casa nunca foi tão atraente. E de fato: no Brasil, comprar ingredientes in natura ainda por cima sai mais barato do que investir em itens ultraprocessados – o pacote de bolacha, a barrinha de cereal, a sopa instantânea e o salgadinho parecem baratinhos, mas não são (muitas vezes, a impressão de que eles são baratos vêm de promoções do tipo leve 2, pague 1, truques para fazer o comprador achar que está levando alguma vantagem).

Essa informação, destacada no Guia Alimentar para a População Brasileira, com base em dados do IBGE, livra a gente de mais uma amarra: o aperto na conta do banco.

Isso quer dizer que comida de verdade é mais barato do que comida de mentira. E olha que tem como economizar ainda mais: na hora de comprar, escolha frutas, verduras e legumes da época, pois as variedades que estão na safra têm preço mais amigo – esta tabela divulgada pelo Ceagesp mostra o mês certo para comprar mais de 200 produtos.

Foto: Pixabay.com/Peggy Marco