Processados: use a seu favor!

A gente defende aqui uma alimentação baseada em produtos in natura e minimamente processados. E que dispensa completamente os ultraprocessados. Mas quem cozinha também usa os chamados produtos processados, e tudo bem. Desde que seja com moderação e, principalmente, com muita esperteza.

Os processados são basicamente os alimentos in natura ou minimamente processados depois de submetidos a processos como cozimento, secagem, fermentação e métodos de preservação, como salga, salmoura, cura e defumação.

O objetivo principal é aumentar a durabilidade dos alimentos e, muitas vezes, também torná-los mais agradáveis ao paladar.

Entram nessa categoria enlatados como ervilha, milho, atum e sardinha, todo tipo de conserva (palmito, beterraba, cenoura), os extratos ou concentrados de tomate (que levam sal e açúcar), os queijos, as carnes secas, as frutas em calda ou cristalizadas e os pães à base de farinha de trigo, levedura, água e sal.

Uma das questões chave é pensar que os processados fazem parte da sua refeição, mas não são a sua refeição. Por exemplo, abrir uma lata de ervilha e outra de atum e chamar isso de salada é pobre de sabores, de nutrientes, de variedade e de texturas.

Agora, preparar uma salada de alface com atum em lata, ervilha (a congelada é muito mais saborosa do que a enlatada e tão prática quanto) e cebola roxa é uma coisa totalmente diferente. Você ainda capricha num tempero com limão, azeite e vinagre. E pronto! Tem comida de verdade tirando o melhor proveito dos alimentos processados.

Mais uma ideia super rápida e que faz bem pro atum em conserva (e mais bem ainda pra sua saúde): uma salada de macarrão com atum, cebola e cogumelo-de-paris.

E mais uma, vai, pro atum fazer bonito numa comida de verdade bem completa: torta de atum com tomate . A base é a massa folhada que você pode comprar pronta.

Fotos: Editora Panelinha