#RECEITASQUEBRILHAM: PIPOCA NA LANCHEIRA

#RECEITASQUEBRILHAM: PIPOCA NA LANCHEIRA
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Por Rita Lobo - 02 de fevereiro de 2016


Vamos falar francamente: foi-se o tempo em que lancheira podia ter achocolatado em caixinha e um pacotinho de bolacha tipo wafer… A gente sabia bem menos sobre alimentação, por isso esse tipo de erro era comum. Muito açúcar, muita embalagem, e pouca comida de verdade. Mas, aqui entre nós, haja criatividade para montar lancheiras bem feitas, saborosas e nutritivas todos os dias!

Para facilitar a vida das pobres mães, tem uma fórmula quase mágica. Basicamente, ela divide os alimentos em grupos, e a gente só precisa combinar um item de cada.

Grupo dos energéticos: pães, biscoitos, bolos e cereais, tudo preferencialmente integral e com açúcar controlado – e nada de wafer.

Grupo dos construtores: leite integral, queijos, iogurte natural (com frutas e mel, por exemplo), frios ou atum em água, e ovos de galinha ou de codorna cozidos.

Grupo dos reguladores: frutas frescas e secas, sucos naturais, água de coco, vegetais na versão crudités (palitos de legumes crus) e até azeitona.

Castanhas também são boa opção – como contêm proteína e gordura, ficam entre os energéticos e os construtores. Só precisa incluir um alimento do grupo dos reguladores e a lancheira está completa.

Esse esquema facilita bastante a vida. Mas nem sempre é o que a criança quer comer. (O apelo das gulodices é forte…) É por isso que pipoca é uma solução inteligente: os pequenos adoram! Feita em casa, salgada na medida, com gordura controlada e livre de aromatizantes – quem aí já viu pipoca de microondas “sabor manteiga”? –, ela rende um lanche leve, nutritivo e saudável. O grupo dos energéticos está garantido! E sabe o que mais? Os coleguinhas agradecem. Pode mandar para a escola em maior quantidade.

O único problema é que de pipoca murchinha ninguém gosta. Será que tem jeito para conservá-la crocante e irresistível por mais tempo? Ah, é para isso que testamos todas as receitas! A resposta é sim, claro que sim! E sem a necessidade de colocar conservantes, acidulantes, aromatizantes...

Dicas que brilham
Opa! Você é do tipo que não acerta preparar pipoca na panela? A minha sugestão é usar uma caçarola de inox com fundo triplo. O material garante que o calor seja distribuído uniformemente e, por isso, a pipoca corre menos risco de queimar. Agora, assim que os estouros ficarem mais espaçados, desligue o fogo!

Conserve por mais tempo
Depois de pronta, é hora de esfriar a pipoca rapidamente. O melhor jeito de fazer isso é espalhando o preparo numa assadeira. Assim que o calor for embora, distribua a pipoca em sacos plásticos ou vidros de fechamento hermético. Sem contato com o ar, a pipoca fica crocante por até 15 dias. Ou seja, até a hora do recreio ela vai estar perfeita. Aí é só compor com alimentos de outros grupos. Moleza, né?

Quer exemplos? Na foto você vê a pipoca com smoothie de manga e banana. Mas também pode: pipoca + damasco seco com cream cheese. Pipoca + queijo minas + palitos de cenoura crua. Pipoca + ameixa seca + leite com chocolate em pó. Pipoca + suco de melão + ovo de codorna. Lanchão, vai! Ah, e não pode esquecer de mandar uma garrafinha d’água!

Veja as receitas desta lancheira:
Pipoca
Smoothie de manga e banana


Agora que você vai ficar expert em pipoca, pode aproveitar para fazer opções temperadas, que viram petisco fácil de happy hour.


Foto: Editora Panelinha / por Ricardo Toscani